Sofreu Racismo nos EUA em 1876.
Fonte: Pedro II do Brasil
Em 1873 o engenheiro André Rebouças durante viagem aos Estados Unidos, se depara com o racismo que dominava a sociedade norte americana da época, ao tentar se hospedar em vários hotéis de Nova Iorque, é impedido de entrar por ser negro, situação que nunca tinha passado no Brasil.
Teve de pedir ajuda ao cônsul Brasileiro em Nova Iorque Luís Henrique Ferreira de Aguiar para se hospedar no Washington Hotel. Logo após sofrer essa série de humilhações nos hotéis da cidade, Rebouças ainda passa por uma humilhação ainda maior, é barrado de entrar no Grand Opera House de Manhattan, simplesmente por ser negro. Apesar de ter sofrido na pele a experiência da segregação racial em sua visita aos Estados Unidos, Rebouças ficou encantado com o progresso técnico e o desenvolvimento econômico. Segundo o historiador Antônio Higino, os planos de modernização do Brasil sonhados por Rebouças se sustentavam numa associação entre uso de tecnologia, liberalismo econômico, associacionismo e trabalho livre dos EUA.
Ele demonstrou muita familiaridade com a história, a literatura e o próprio estilo de vida do país, sobretudo com os aspectos da política e da legislação norte-americanas. Embora expressasse o seu desdém pelo fato dos Estados Unidos ser uma República.
Fonte: “O Negro André”: a questão racial na vida e no pensamento do abolicionista André Rebouças de Anita Maria Pequeno Soares

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