segunda-feira, 5 de outubro de 2020

A CURA (Pandemia)

A cura: poema para acalmar a alma em tempos de Covid-19



Quando a tempestade passar

E se amansem as estradas

E sejamos sobreviventes

de um naufrágio coletivo.

Com o coração choroso

e o destino abençoado

Vamos nos sentir bem-aventurados

Tão só por estar vivo.


E nós lhe daremos um abraço

ao primeiro desconhecido

elogiaremos a sorte

de manter um amigo.


E aí nós lembraremos

Tudo aquilo que perdemos

e de uma vez aprenderemos

tudo o que não aprendemos.


Não teremos mais inveja

pois todos sofreram.

Não teremos mais desidia

Seremos mais compassivos.


Valerá mais o que é de todos

Que eu nunca consegui

Seremos mais generosos

E muito mais comprometidos


Nós entenderemos o frágil

O que significa estar vivo?

Vamos suar empatia

por quem está e quem se foi.


Sentiremos falta do velho

que pedia peso no mercado,

que nós não soubemos o nome dele

e sempre esteve ao seu lado.


E talvez o velho pobre

Era Deus disfarçado.

Você nunca perguntou o nome

Porque você estava com pressa.


E tudo será milagre

E tudo será um legado

E a vida será respeitada.

A vida que vencemos.


Quando a tempestade passar

Eu te peço Deus, triste.

Que nos tornes melhores.

como você nos sonhou.


Obs: Está havendo controvérsia sobre a autoria deste poema, na verdade li totalmente diferente... Estou pesquisando sobre suposta autoria correta

Fonte: Facebook



Por Aldo H Medeiros. 

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